A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) alcançou um marco significativo com a campanha “O Dedo Que Adivinha”, realizando mais de cinco mil rastreios de diabetes tipo 1 em crianças e jovens desde o seu lançamento em setembro de 2024. Este resultado representa metade do objetivo de dez mil rastreios previsto para os quatro anos do projeto europeu EDENT1FI. A iniciativa visa identificar precocemente crianças e jovens em fases iniciais da diabetes tipo 1, antes do aparecimento de sintomas e da necessidade de internamento. O rastreio é simples, consistindo numa colheita de sangue através de uma picada no dedo para detetar a destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.

A campanha tem contado com a colaboração de diversas entidades, incluindo autarquias, escolas e coletividades desportivas. A Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos foi pioneira na parceria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), seguida pela ULS do Baixo Alentejo, expandindo o acesso aos rastreios. Os rastreios já foram realizados em clubes desportivos, escolas, eventos, agrupamentos de escoteiros e feiras de saúde, bem como na sede da APDP em Lisboa. Segundo João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, o sucesso demonstra a consciencialização da sociedade para a importância da deteção precoce, permitindo intervenções mais eficazes e melhor qualidade de vida. A APDP agradece o empenho de todos os colaboradores nesta abordagem preventiva.