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10/08/2018 12:46:17
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Concurso para médicos recién médicos recién especializados obtuvo la mayor tasa de candidatos de los últimos tres años

El concurso de este año para médicos recién especializados obtuvo la mayor tasa de candidatos en cuanto a las vacantes disponibles de los últimos tres años, pasando del 84,5% en 2016 al 90,5%, según la Administración Central del Sistema de Salud.

A avaliação dos resultados correspondentes à fase de apresentação de candidaturas aos procedimentos concursais, primeira época, destinados à contratação de profissionais para as áreas de Medicina Geral e Familiar, Hospitalar e de Saúde Pública, certifica que nos concursos de 2018, lançados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) a 26 de julho, foi registado o maior número de vagas para novos médicos especialistas (1.234) e o maior número de candidatos (1.117)”, com uma taxa de 90,5%, afirma o organismo em comunicado.

A ACSS adianta que as 1.234 vagas abertas este ano estão 11,9% acima do número de médicos recém-especialistas formados em 2018 (mais 131 vagas).

“Estes concursos da primeira época de 2018 registaram uma elevada taxa de interesse por parte de médicos que concluíram a especialidade noutras épocas anteriores, com destaque para a área da Medicina Geral e Familiar, onde em 351 candidatos, 51 são provenientes de épocas anteriores (14,5% do total de candidatos)”, sublinha ainda.

De acordo com os dados, em 2016 foram abertas 1.074 vagas e houve 907 candidatos (84,5%) e em 2017 houve 820 vagas às quais se candidataram 705 profissionais (86%).

A Administração Central do Sistema de Saúde recorda que até 2015 os concursos estavam descentralizados nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) e nos hospitais, sendo que as vagas colocadas a concurso na primeira época foram de 658 em 2013, 708 em 2014 e 685 em 2015.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, já tinha afirmado na quarta-feira à agência Lusa que a captação de médicos do concurso deste ano para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “foi superior ao que acontece em anos anteriores”.

As estruturas profissionais e sindicais dos médicos pressionaram este ano o Governo para que houvesse atrasos na abertura dos concursos para os jovens que terminaram o internato este ano, depois de no ano passado o concurso ter demorado mais de 10 meses a abrir. Este ano o concurso foi aberto cerca de três meses depois.

As 1.234 vagas postas a concurso estavam 11,9% acima do número de médicos recém-especialistas formados em 2018 (mais 131 vagas), o que tinha como objetivo, segundo o Ministério da Saúde, tentar captar médicos de fora do SNS.

Questionado sobre se este objetivo falhou, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde indicou que “houve alguns médicos de fora” do SNS que concorreram, mas ainda não há dados totais e objetivos que permitam perceber quantos.

“Também não esperávamos uma avalanche de médicos de fora”, adiantou.



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