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13/12/2017 14:31:50
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Las finanzas desbloquean nuevo bloque operatorio en el IPO-Lisboa

La cantidad de cinco millones de euros en la posesión del hospital desde 2015 para construir nueva infraestructura quirúrgica estaba bloqueada, a la espera de un despacho del Gobierno. La Autorización llegó este martes, después de una falla en las saturadas instalaciones

O IPO-Lisboa pode finalmente avançar com a construção de um novo bloco operatório. A autorização foi enviada na terça-feira pelo gabinete do secretário de Estado do Orçamento, João Leão, depois de mais de um ano de espera. A verba necessária, cinco milhões de euros, foi dada ao hospital em 2015, pelo então ministro da Saúde Paulo Macedo, mas só podia ser aplicada com um despacho do Governo a autorizar o investimento.

Pedido em junho do ano passado, o documento chegou agora ao IPO-Lisboa e é irónico: "Nada a opor, dada a urgência, à realização pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa do investimento relativo à remodelação do bloco operatório central", lê-se. A autorização veio colocar fim a um longo caminho percorrido pela administração do hospital e denunciado pelo Expresso.

Nos últimos meses, o pedido para autorizar o IPO-Lisboa a desbloquear os cinco milhões de euros que tinha cativos para o novo bloco operatório chegou ao ministro e ao secretário de Estado-adjunto das Finanças, ao secretário de Estado do Orçamento, à secretária de Estado-adjunta do primeiro-ministro e até ao antigo ministro da Saúde socialista e agora presidente do Conselho Económico e Social, António Correia de Campos, além de todos os governantes da Saúde. Segundo o presidente do IPO-Lisboa, Francisco Ramos, a lista de espera não tem parado de aumentar.

33% dos doentes sem tratamento atempado

A título de exemplo, a 30 de junho estavam inscritos a aguardar cirurgia 1210 doentes, com um tempo médio de espera de 97 dias até à intervenção. O acesso à cirurgia plástica e reconstrutiva era o mais demorado, com mais de três meses, seguido pela braquiterapia (para o cancro da próstata), com 85 dias de tempo médio de espera. Os dados do IPO-Lisboa indicavam ainda que 33% dos doentes não tiveram o tratamento dentro do tempo máximo de resposta garantido (TMRG).

O bloco operatório central foi inaugurado em 1948 e ampliado há mais de 30 anos para as atuais cinco salas de cirurgia convencional e uma para ambulatório. Há ainda mais uma sala para cirurgia ambulatória que desde dezembro do ano passado funciona num bloco operatório militar emprestado pelo Exército. Com a ampliação, o bloco contará com seis salas de cirurgia convencional e três salas de cirurgia ambulatória.



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