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NOTICIA DEL SECTOR SANITARIO

Hospital de Braga lidera evaluación del regulador de Salud

Autoridad Reguladora de Salud dio a conocer ayer la última evaluación de la calidad de los hospitales nacionales. Trece unidades públicas y privadas se niegan a participar en este estudio

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O Hospital de Braga, parceria público-privada gerida pela José de Mello Saúde, voltou ontem a destacar-se na avaliação da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) aos hospitais nacionais. A unidade tem nota máxima em oito áreas clínicas, o melhor resultado entre os hospitais públicos e privados analisados. Numa altura em que o futuro das PPP na saúde está de novo no centro do debate político, o segundo lugar é ocupado pela segunda PPP gerida pelo grupo Mello, o Hospital de Vila Franca de Xira, que consegue nota máxima em sete áreas.

O Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da ERS avalia as dimensões de excelência clínica, segurança do doente, adequação e conforto das instalações, focalização no utente e satisfação do utente. Na vertente da excelência clínica são analisados os resultados dos hospitais em áreas como o tratamento do enfarte agudo do miocárdio ou AVC ou procedimentos de ortopedia como a colocação de próteses do joelho e anca ou o tratamento de fraturas do fémur.

A avaliação tem um caráter facultativo, pelo que só participam na mesma os hospitais que assim o entendem. Nesta última ronda de avaliação, a segunda de 2016 – em que foram tidos em conta os internamentos nos hospitais nacionais ao longo de 2015 –, houve 13 hospitais que declinaram participar na avaliação. Entre as unidades que insistem em não participar no estudo da ERS encontram-se hospitais de referência do SNS como o São João ou o Hospital de Santa Cruz, mas também o Pediátrico de Coimbra. Também há privados sonantes que não submetem dados à ERS, como o Hospital da Cruz Vermelha, onde tem estado internado Mário Soares, ou o Hospital dos SAMS.

Os melhores resultados

Quando os hospitais enviam dados, uma primeira fase de avaliação em matéria de excelência clínica consiste em perceber se os hospitais cumprem ou não os requisitos de qualidade exigidos. Nesta última ronda, 111 hospitais públicos e privados viram essa qualidade mínima reconhecida. São estas unidades que entram numa segunda fase de avaliação, em que recebem uma estrela, duas estrelas ou três estrelas em função do seu desempenho, um sistema de rating. É aqui que dá para perceber as diferenças entre instituições – com a salvaguarda de que nem todas têm todas as valências e, além disso, podem sempre escolher os cuidados em que querem ser avaliadas.

Entre as 16 áreas clínicas disponíveis para avaliação, o Hospital de Braga foi avaliado em 13. Consegue oito áreas com a nota máxima e cinco com a nota intermédia. No segundo lugar, Vila Franca de Xira tem sete notas máximas e quatro intermédias. O terceiro lugar é ocupado pelo Hospital Pedro Hispano, integrado na Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Tem seis áreas de cuidados classificadas com a nota máxima, cinco com a nota intermédia e uma com a nota mínima. Destaque ainda para os hospitais públicos de Santa Maria da Feira e de Viseu, em ex aequo, com quatro áreas classificadas com a nota máxima. No top-10 surgem ainda o Hospital de Santo André (Leiria), o Hospital Eduardo Santos Silva (Gaia), a PPP de Loures (Hospital Beatriz Ângelo), o Hospital da Prelada e o Hospital de Guimarães.

Os resultados do SINAS revelam que há três áreas de tratamento em que ainda nenhum hospital conseguiu ter classificação máxima: as cirurgias de revascularização do miocárdio e cirurgias das válvulas coronárias e o tratamento da pneumonia na infância. Já a vertente em que mais hospitais conseguem atingir resultados de topo é a realização de cirurgias em regime de ambulatório, com alta no próprio dia. Ao todo, 25 hospitais conseguiram três estrelas nestes procedimentos (veja a lista dos melhores hospitais por área ao lado). A ERS avalia, neste caso, indicadores como a avaliação da dor no pós-operatório e o acompanhamento nas 24 horas após a cirurgia.

Apenas um hospital tem nota máxima nas cirurgias de revascularização arterial, o tratamento das varizes, e o mesmo acontece na avaliação dos cuidados neonatais nacionais. E aqui há surpresas: é a unidade hospitalar da Póvoa de Varzim, integrada no Centro Hospitalar de Varzim/Vila do Conde, que consegue este resultado de excelência, enquanto os hospitais-maternidade do SNS recebem notas inferiores. O Centro Materno Infantil do Norte, apesar de ter três estrelas nos cuidados pré-natais e partos, recebe apenas uma estrela nos cuidados neonatais, onde se acompanham os recém--nascidos e se avalia a mortalidade, a ocorrência de infeções e o incentivo à amamentação. Já no que diz respeito aos partos, as maternidades de Coimbra também conseguem nota máxima, mas a Alfredo da Costa, em Lisboa, só tem duas estrelas.

Só três hospitais têm a nota mais alta no acompanhamento do enfarte, e apenas quatro no AVC. Entre os privados com classificações máximas, CUF Descobertas e Lusíadas Porto surgem ao lado de oito hospitais públicos na lista de unidades com melhores cuidados intensivos.

Questionado pelo i, o Ministério da Saúde fez saber que não há planos para tornar a participação dos hospitais neste estudo obrigatória, embora considere que os dados são tidos em conta para “melhorar os indicadores assistenciais”

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