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NOTICIA DEL SECTOR SANITARIO

Geriatria uma área da medicina “em franca expansão”

A LIDEL e o autor Manuel Oliveira Carrageta, especialista em Medicina Interna, Cardiologia, Farmacologia Clínica e Competência em Geriatria, lançaram o livro intitulado de “Temas da Geriatria Clínica”. Em conversa com o Jornal Médico, o presidente da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia e da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), revelou que com esta obra pretende-se que “as pessoas idosas sejam tratadas de forma mais adequada com base num maior conhecimento científico na área do cuidado destes doentes”.

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Esta obra é dirigida a médicos de família, internistas, clínicos gerais e a todas as especialidades que “tenham de prestar predominantemente cuidados a pessoas idosas. Hoje todos nós temos de aprofundar os nossos conhecimentos na área da medicina geriátrica para exercer uma medicina de melhor qualidade”, referiu o coordenador do livro.

A ideia de fazer esta obra surgiu quando Manuel Oliveira Carrageta fez “o primeiro curso de atualização em geriatria onde participaram vários colegas e surgiu o interesse de publicar um pouco da experiência dos preletores relativamente a esse curso de atualização anual”.

“Esta é uma área que tem uma franca necessidade de atualização porque hoje a maior parte dos doentes são pessoas idosas, pessoas com mais de 65 anos e aquilo que aprendemos na escola médica foi um modelo diferente. Este era um modelo da gestão da doença única, em que a pessoa tinha vários sintomas e a nossa habilidade era arranjar uma causa única que explicasse aquele conjunto de sintomas, era o paradigma das síndromes”, esclareceu.

Acrescentou que hoje em dia “as orientações clínicas são feitas com base nas especialidades de órgãos. Os médicos que saem das faculdades aprendem em função da patologia dos órgãos, e não são tão bem preparados para a gestão das doenças crónicas, da multipatologia e das síndromes geriátricas habituais dos doentes idosos”.

“Achamos que o treino e a formação dos profissionais de saúde devem ser reorientados para o ensino da gestão das doenças crónicas múltiplas e que na base de tudo isto deve estar uma avaliação geriátrica global para apoiar estratégias que são mais adequadas à gestão do doente idoso”, sustentou o presidente da SPGG, frisando que foi a noção dessa realidade que “estimulou a realização do livro”.

Sublinhou ainda que “é evidente que a formação dos profissionais de saúde deve ser orientada para uma gestão integrada de síndromes geriátricas (…), das doenças crónicas e das multipatologias, que caracterizam significativamente a nova realidade da medicina contemporânea”.

“Temas em Geriatria Clínica” contou com a participação de 27 especialistas de várias áreas, que, no seu dia a dia, lidam com a população idosa, e as suas mais diversas situações clínicas. Aborda assim temáticas que “predominam em termos de patologia nas pessoas idosas, salientando que é extremamente importante o clínico saber como fazer uma avaliação geriátrica global em ambulatório, ou seja, no consultório”.

“São abordadas as patologias mais frequentes, mais importantes, este é um livro de temas, selecionamos os temas mais relevantes, não é um livro exaustivo”, destacou.

Não deixou de referir que a atual pandemia salientou ainda “mais a situação de risco em que estão as pessoas mais idosas”. Para o coordenador, este livro foi “uma oportunidade para se contribuir para uma melhor abordagem da patologia das pessoas idosas”, uma vez que “as verdadeiras vítimas (…) são sobretudo as pessoas idosas, cerca de 94% das pessoas que morrem de COVID-19 são pessoas com mais de 65 anos”.

Deixou uma nota final de agradecimento aos especialistas que colaboraram no Livro que “são pessoas com grande nível, grande experiência” e que foram escolhidas por terem a mesma preocupação de haver necessidade de “geriatrizar” os cuidados prestados às pessoas idosas e por “serem das melhores para tratar dos respetivos temas”.

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