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26/05/2017 12:52:45
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SNS: El coordinador de la reforma quiere poner fin a las unidades de cuidados de salud personalizadas

El coordinador nacional de la reforma del Servicio Nacional de Salud para los cuidados de salud primarios afirmó que le gustaria terminar el mandato con la extinción de las unidades de cuidados de salud personalizados.

Serviço Nacional de Saúde

Coordenador de reforma quer fim de unidades de cuidados de saúde personalizados

O coordenador nacional da reforma do Serviço Nacional de Saúde para os cuidados de saúde primários afirmou que gostava de terminar o mandato com a extinção das unidades de cuidados de saúde personalizados.

"Gostaria de terminar, daqui a um ano e meio, o mandato com as unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP) extintas", afirmou o coordenador nacional para a reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área dos cuidados de saúde primários, Henrique Botelho, que falava durante o debate "USF e UCSP - que modelos e que desafios?", promovido pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, em Coimbra.

Apesar disso, o responsável admitiu que tal intenção será "difícil de concretizar", lembrando que a reforma na área dos cuidados de saúde primários sofreu uma paragem e está agora a tentar ser relançada, com um "novo fôlego".

Henrique Botelho defendeu que as unidades deveriam funcionar todas num contexto de Unidade de Saúde Familiar (USF) e, mais concretamente, USF modelo B.

"O conceito genuíno é a USF modelo B", sublinhou, considerando que se deveriam acabar com as unidades de cuidados de saúde personalizados, que "nem foram criadas na sua total dimensão".

O modelo B das USF é caracterizado por equipas com maior amadurecimento organizacional e com um regime retributivo especial, em que é expectável uma maior disponibilidade e flexibilidade para atingir níveis avançados de acesso para os utentes e eficiência económica.

De acordo com o coordenador da reforma, "só por condicionalismos de ordem financeira e de ausência ou existência de poucos estudos, é que foram criadas as USF de modelo A".

Já o presidente Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, João Rodrigues, sublinhou que as UCSP seguem um modelo hierárquico, mas que USF e UCSP "têm a mesma carteira de serviços" e o "mesmo processo de avaliação".

Para o dirigente, o problema passa pela "ausência de investimento" e pela "falta de liderança", considerando que são necessárias "pessoas capacitadas para conseguir aplicar leis que já são avançadas".

"Estamos na era infantil da governação clínica das nossas unidades de saúde e ACES [Agrupamentos de Centros de Saúde]", realçou o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Rui Nogueira, sublinhando que também tem de ser aproveitada uma "oportunidade única nos próximos anos", em que o país vai formar "dois mil médicos de família" em três anos.

"Temos de apanhar esta onda, esta oportunidade geracional", de forma a criarem-se unidades de saúde de proximidade, defendeu Rui Nogueira, que também participava no debate, que terminou por volta das 00:30.



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