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09/06/2017 13:17:31
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Instituto Nacional de Salud Doctor Ricardo Jorge: Portugal prueba nuevo diagnóstico de enfermedades genéticas

Instituto Nacional de Salud, principales hospitales portugueses y Universidad de Harvard prueban un método innovador para detectar alteraciones cromosómicas hasta ahora desconocidas.

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

Portugal testa novo diagnóstico de doenças genéticas

Instituto Nacional de Saúde, principais hospitais portugueses e Universidade de Harvard testam método inovador para detetar alterações cromossómicas até agora desconhecidas.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge está a desenvolver, em parceria com a Harvard Medical School e vários hospitais do país, numa investigação internacional, um projeto para identificar de forma muito mais precisa as causas das anomalias congénitas que estão na origem de várias doenças genéticas raras e graves.

Os ensaios clínicos destes testes genéticos pré e pós nascimento de tecnologia de ponta estão a ser feitos em vários países, permitindo detetar alterações cromossómicas até agora desconhecidas, fazendo a chamada "sequenciação pangemónica, ou seja, abrangendo todo o genoma".

Comparando estas doenças com um acidente rodoviário, Dezso David, investigador do Instituto Ricardo Jorge na área do Departamento de Genética Humana, explica à TSF que hoje os métodos de análise permitem dizer aos doentes e às famílias que a falha genética ou o acidente genético aconteceu "algures entre Lisboa e Setúbal".

No futuro será possível dizer exatamente onde aconteceu o acidente, o que permitirá melhorar o diagnóstico e aconselhar melhor as famílias sobre o que fazer depois da deteção da doença, nomeadamente, também, porque a avaliação genética pré-natal será muito mais rápida. "A resolução do diagnóstico será muito mais fina, permitindo saber exatamente as causas da anomalia congénita".

Recorde-se que atualmente nem todas as mulheres portuguesas e respetivos filhos fazem testes genéticos pré-natais (apenas nos casos de risco). Estas novas técnicas ainda estão, contudo, em desenvolvimento e na fase de ensaios clínicos. A aplicação concreta nos hospitais vai demorar alguns anos.



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