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17/11/2015 14:22:42
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Hospitales con mejor uso de los antibióticos tendran compensación financiera

Los hospitales y otras unidades de salud que contribuyan para un uso mas racional de antibióticos o que tengan menos infecciones asociadas a la resistencia a estos medicamentos pasaran a recibir compensación financiera en el futuro.

Hospitais com melhor uso de antibióticos vão ter compensação financeira


Os hospitais e outras unidades de saúde que contribuam para um uso mais racional de antibióticos ou que tenham menos infeções associadas à resistência a estes medicamentos devem passar a receber compensações financeiras no futuro. Esta ideia foi apresentada ontem pelo diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e de Resistência aos Antimicrobianos da Direção-Geral da Saúde (DGS), José Artur Paiva, no arranque de umas jornadas dedicadas a este problema de saúde pública.

«Cada vez mais queremos entrar na área da auditoria e do financiamento, de forma a termos uma capacidade de percebermos o que está implementado, o que existe, e termos mecanismos de motivação não só psicológica, mas também financeira a hospitais, ACES [agrupamentos de centros de saúde] e cuidados continuados que tenham melhores resultados», explicou José Artur Paiva, nas Primeiras Jornadas do Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos. A ideia de pagar em função dos melhores resultados já tinha sido defendida pelo anterior ministro da Saúde, Paulo Macedo, no final da última legislatura.

Na sessão, o especialista fez um balanço de 33 meses de trabalho no programa da DGS e traçou planos para os próximos 15 meses. Segundo o coordenador, Portugal tem conseguido melhorar os resultados relacionados com as infeções hospitalares e a resistência a antibióticos em vários indicadores. Há, por exemplo, menos pneumonias nos internamentos de adultos em unidades de cuidados intensivos e menos infeções associadas a locais cirúrgicos – como é o caso da prótese da anca ou da prótese do joelho, noticiou o "Público".

«Tanto em ambulatório como em hospital verificamos uma redução do consumo de antibióticos em Portugal», afirmou, dando como exemplo a queda num tipo de antibióticos conhecidos como quinolonas, muito potentes, e que eram usados em muitos doentes sem necessidade. «Verifica-se uma melhoria muito boa na prescrição de quinolonas, com uma queda de 27% entre 2011 e 2014», acrescentou. Segundo os dados da consultora IMS Health, citados pela “Lusa”, o consumo dos antibióticos em geral está em queda desde 2010, mas ainda assim foram vendidos mais de sete milhões de embalagens nos primeiros dez meses deste ano.

José Artur Paiva mostrou-se, no entanto, preocupado com uma bactéria recentemente mais mediatizada com os casos no Hospital de Gaia: a Klebsiella pneumoniae. O surto desta bactéria no Hospital de Gaia, resistente aos antibióticos de largo espectro conhecidos como carbapnemos, já fez três vítimas mortais. Desde agosto já foram rastreadas mais de 340 pessoas e a bactéria foi detetada em mais de 100, ainda que só quatro pessoas estejam mesmo infetadas.



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