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06/07/2016 15:09:07
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Ministro quiere reducir el numero de portugueses sin médico de cabecera

El ministro de Salud, Adalberto Campos Fernandes dijo el miércoles en Mafra esperar hasta el final del año redujo de 1,2 millones a 600.000 el número de personas que no tienen un médico de cabecera.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse esta quarta-feira em Mafra que espera até ao final do ano reduzir de 1,2 milhões para 600 mil o número de cidadãos sem médico de família. "Portugal vai ter este ano o maior avanço da sua história na cobertura de portugueses com médico de família. Até ao final do ano, iremos passar de uma taxa de 1,2 milhões de portugueses sem médico de família para apenas 600 mil", afirmou Adalberto Campos Fernandes. Na área dos cuidados primários de saúde, o ministro da tutela sublinhou que é seu "objetivo chegar ao fim dos quatro anos de legislatura com um parque edificado de qualidade, onde os profissionais tenham condições de trabalho e onde os cidadãos tenham a sua Unidade de Saúde Familiar, com enfermeiro e médico de família, deixando os hospitais destinados aos cuidados agudos urgentes". Questionado sobre a notícia do CM de que 350 idosos morreram devido ao calor, o ministro da Saúde esclareceu que, "do ponto de vista epidemiológico, não está provada a correlação entre o número de idosos que morreram e o calor". "Não estamos perante uma onda de calor. Estamos com o calor normal do verão", sublinhou.

Apesar de tudo, admitiu que há Portugal uma população envelhecida, que "não tem condições para ter ar condicionado nas suas casas", recomendando que devem tomar cuidados que passam pela "hidratação, com ingestão de líquidos, pelo arrefecimento das casas e por um acompanhamento do seu estado de saúde". O ministro da Saúde viabilizou ainda com a assinatura de dois contratos-programa com o município local a construção de dois novos centros de saúde no concelho, num investimento superior a três milhões de euros. "São absolutamente cruciais para substituir instalações obsoletas do ponto de vista do seu funcionamento e de conforto", afirmou o presidente da câmara, Hélder Sousa Silva (PSD), acrescentando que as atuais instalações são "alugadas e exíguas". Para o centro de saúde que vai servir 23 mil utentes das freguesias da Malveira e São Miguel de Alcainça, Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés e Milharado, a Câmara já lançou o concurso público e "estima-se que a construção se inicie no final deste mês ou início de agosto". A empreitada de 1,8 milhões de euros (1,5 milhões para o centro de saúde e os restantes para arranjos exteriores), parte dos quais vão ser assegurados por fundos comunitários, tem um prazo de dez meses.

Em relação ao novo centro de saúde da vila de Mafra, o autarca adiantou que "o projeto de execução ficará concluído até ao final de agosto, perspetivando-se uma candidatura a fundos comunitários e o lançamento do concurso até final do ano, devendo as obras a decorrer durante 2017". Trata-se de um investimento de 1,6 milhões de euros para servir 20 mil utentes, dos 65 mil existentes em todo o concelho, mas tem capacidade para 30 mil utentes. O Governo vai suportar 70% e o município 30% dos encargos. O autarca quer "até 2018" ter uma cobertura total de novas unidades de saúde e de médicos de família no concelho. Hélder Sousa Silva alertou que, dos 65 mil utentes, 30 mil estão sem médico de família, faltando, por isso, 18 profissionais. 



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