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01/09/2016 12:15:52
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Las Plazas para jovenes medicos duplicaron en 8 años. El Orden teme pérdida de calidad

Hay hospitales que tienen tantos médicos en formación (interna) en calidad de expertos, dice el presidente de la Asociación Médica temores que rompe la calidad de la educación médica y la atención sanitaria. 

A notícia é avançada pela edição impressa desta quinta-feira (01/09) do jornal Público.

As vagas para os recém-licenciados em medicina que vão entrar em 2017 no internato do ano comum duplicaram nos últimos oito anos, passando de 1085, em 2008, para 2414, no concurso deste ano, segundo o Diário da República de quarta-feira (31/08).

É o maior número de sempre de vagas disponibilizado no concurso de ingresso no ano comum e preocupa a Ordem dos Médicos (OM).

Segundo o bastonário, alguns dos jovens licenciados ficarão sem vaga para fazer a formação específica (especialidade médica), acabando por ficar a trabalhar como médicos indiferenciados, escreve o jornal Público. Em causa está também a qualidade da formação médica, garante a Ordem dos Médicos.

"As instituições estão saturadas de internos. Já há hospitais que têm um interno por cada especialista. A formação é deficiente, eles não têm colegas mais velhos para os orientar", criticou ao referido jornal o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.

Depois de completarem o ano comum, os jovens médicos seguem para a formação específica que demora entre quatro a seis anos para concluir. O bastonário da OM defende que a medicina sem especialidade não tem futuro.

A maior parte das vagas para o internato do ano comum este ano são em hospitais da região Norte (862) e de Lisboa e Vale do Tejo (822). O Centro receberá 426, o Alentejo 103 e o Algarve 100. Os Açores contam com 66 vagas e a Madeira com 35.



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